Sem categoriaInspirar e envolver equipas: os 3 erros mais comuns dos líderes, que tens (mesmo) de conhecer

Março 31, 2021Por Carla Gaspar0
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Inspirar e envolver equipas: os 3 erros mais comuns dos líderes, que tens (mesmo) de conhecer

 

Muitos líderes vivem o negócio. Sabem o que tem de ser feito para o levar para a frente. Matam a cabeça a pensar, continuamente, em novas soluções. Vestem o seu melhor entusiasmo e… quando comunicam as suas ideias à equipa, a coisa muda de figura.

Nesse momento, leem nos seus olhos a falta de garra e envolvimento. Leem resistência a novos projetos ou formas de fazer.

Dar tudo de si e sentir que o empenho da equipa está muito longe do seu é, verdadeiramente, frustrante. Eu sei o que isso é. Também eu já estive aí e sei que é uma realidade comum a muitos líderes.

– De quem será a culpa? – Perguntam-me alguns líderes, nas formações

Se os resultados da tua comunicação, não são os que desejas, cabe-te a ti mudá-la. Isso quer dizer que a culpa é tua? De todo. O foco não é esse. Trata-se de assumires o controlo dos resultados que queres ter.

E quando falamos de inspirar e envolver equipas, há 3 erros que vejo com muita frequência.

Conhecê-los é o primeiro passo, para que os manteres bem longe.

Vamos conhecê-los?

 

Erro #1: Não investir em formação à séria

 

Imagina a seguinte situação.

O Carlos destacava-se, de longe, como o melhor comercial. Os seus resultados faziam qualquer colega parecer um principiante, sem grande jeito para a coisa.

Resultado: foi promovido a líder da equipa e incumbido da tarefa de ensinar e motivar, os antigos colegas, a igualar os seus resultados.

Depois das celebrações, chega o momento do embate. Vender não é o mesmo que liderar. Liderar requer novas competências técnicas e, principalmente, softskills.

Os desafios são mais do que muitos. A realidade nua e crua é: um extraordinário comercial pode não ser um grande líder. Muito menos se não se preparar para o ser.

Esta é apenas uma situação, entre muitas outras, que mostram a falta de preparação para a liderança. Independentemente do ramo, da indústria ou da dimensão da empresa.

As organizações são os espelhos dos seus líderes.

Para teres uma equipa extraordinária tens de dar um exemplo. Tens de investir no teu desenvolvimento e crescimento pessoal e profissional. Sempre. Isso mesmo, sempre.

Muitas vezes são as próprias empresas que não patrocinam a formação. Colocam as pessoas em posições de liderança, asseguram a parte técnica e ficam-se por aí.

Uma liderança envolvente e inspiradora requer mais.

Uma empresa que promove ou recruta um novo líder deve, desde logo, colocar em cima da mesa questões como:

  • Qual será o plano de crescimento para este líder?
  • Em quanto tempo?
  • Que formações fará?
  • Quem a vai fazer e quando?
  • Com que frequência vamos avaliar o seu progresso e com que checkpoints?
  • Com que frequência? Todas as semanas, todos os meses ou no final do ano?

Não tem de ser nada de muito elaborado. Um cronograma de apenas uma página serve totalmente o propósito.

Deixo uma dica extra:  inclui formação de entidades externas.

Por um lado, muitas vezes, não existem internamente recursos que acrescentem valor à séria ao recém-líder. Por outro lado, entidades externas promovem a partilha de experiências, trazem case studies e exemplos de outras empresas – boas práticas que podem ser muito úteis para a organização.

O pensamento das empresas deve de ser: vamos fazer de tudo e mais umas botas, para dar todas as condições a este líder para fazer o melhor, na sua nova função de liderança.

Nem sempre é este o mindset das empresas, mas neste caso, o próprio líder pode e deve fazer do investimento, no seu crescimento, um ponto de honra.

Se um dia sair da empresa, leva o conhecimento consigo, logo nunca, mas nunca será um mau investimento.

 

Erro #2: Querer resultados milagrosos

 

Não há atalhos. Resultados extraordinários requerem um percurso, tempo e uma aposta séria no desenvolvimento pessoal.

Muitos recém líderes dominam a técnica, mas não têm o mindset, a atitude e a confiança de um líder e por isso precisam de os trabalhar.

Um caminho que nem sempre querem percorrer.

Às vezes, por medo do que podem descobrir – “E se o problema for meu?”

Outras, porque lhes parece um caminho demasiado longo e exigente – “É preciso uma transformação tão grande que é quase impossível ou muito difícil lá chegar”.

Outras ainda, desculpam-se com a falta de aposta da empresa, numa total desresponsabilização pelo controlo do seu próprio destino e do dos seus liderados. Como pode pedir mais da equipa, se o próprio se acomoda no sofá das “desculpices”?

Finalmente, para alguns ainda persiste a crença de que as formações de qualidade são muito caras e que as formações baratas são puras perdas de tempo.

Vou fazer-te uma relevação. Na génese dos primeiros cursos, que lancei, estiveram centenas de formações que fiz e que foram meras perdas de tempo. Como assim? Jurei, a mim própria, que haveria de contribuir para mudar o paradigma.

À minha experiência de terreno, juntei outras tantas formações que valeram cada euro investido e criei experiências imersivas e transformadoras, como o Líder Coach com PNL e Inteligência Emocional ou o Realiza-te. Aquelas que gostaria de ter feito há anos – com dinâmicas reflexivas, partilhas, exercícios práticos e metodologias que convidam ao planeamento estratégico.

Cursos profundos, onde se vai muito além da técnica e se coloca em prática a teoria. Cursos que amedrontam os mais conservadores e afugentam os mais céticos. Cursos que transformam por dentro, para se revelarem nos resultados de toda a equipa.

Eu já fiz esse caminho. Sou uma prova viva de que não são perda de tempo. Se nunca fizeste, resta-me dizer-te: experimenta.

 

Erro #3: Não querer genuinamente contribuir para o outro

 

Quando colocamos em primeiro lugar o prestígio, o reconhecimento, o quanto podemos ganhar como líderes, não vemos que há algo mais impactante e que nos preenche muito mais que é contribuir.

As circunstâncias, as possibilidades, o piloto automático em que por vezes nos vemos enredados, podem toldar a visão e levar-nos por caminhos aquém.

“Só será feliz e realizado, aquele que fizer do serviço ao outro a sua missão.” Esta é uma das frases que mais me marcou, num dos eventos Unleash the Power Within do Tony Robbins. Revejo-me nela a 100% e fiz desta mensagem a minha premissa desde então.

Estes são os erros mais comuns, dos líderes que não conseguem inspirar e envolver as suas equipas.

Evitar estes erros pode ser o que precisas para alcançar o próximo nível da tua liderança.

Um processo de crescimento que é contínuo. Uma missão que é muito maior do que o próprio líder.

Afinal, que líder não quer inspirar, a sua equipa, a fazer e a ser mais?

 

Agora diz-me: o que achaste deste conteúdo? Conta-me tudo, nos comentários. 😊

 

Carla Gaspar

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