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4 conselhos para quem está a começar o seu negócio agora

 

A pandemia trouxe um cenário macroeconómico assustador. Para quem está a começar um negócio, esta parece ser a pior altura possível. Posso dizer-te que quando comecei a SMARTIDIOM, em 2012, estávamos em crise. Guess what? Os portugueses praticamente sempre viveram em crise. Nunca fomos os mais ricos, os mais preparados, os mais avançados. E não estamos cá hoje?

 

1. O momento certo é agora.

Quando a economia está em crise, podes pensar que não é o momento certo para arrancar com uma empresa porque os clientes não vão aparecer. Mas quando a economia está a “bombar”, também pode não ser o momento certo, porque a concorrência também será maior.

O momento certo para determinares se a tua ideia é válida é agora. Não esperes até teres um produto ou serviço perfeitos, ou até teres as condições ideais para o teu projeto arrancar. O momento certo para iniciar uma empresa é como o momento certo para se ter um filho: nunca existe, és tu que o crias.

 

2. Estuda e compreende a tua indústria.

Após a Recessão de 2008 e no tempo da Troika, qual foi o tipo de comércio de rua que floresceu em Portugal? Lojas de compra e venda de ouro usado. Certamente  recordas-te de que, por todo o país, surgiram imensas casas comerciais deste tipo. Os seus dinamizadores perceberam que estava ali uma oportunidade de negócio, em plena recessão económica.

Há determinados setores, produtos e serviços que sofrem com as crises, enquanto outros florescem. O fundamental é compreenderes o mercado em que te moves. Se te adaptares, se entregares um produto ou serviço de qualidade e que seja capaz de trazer valor a um núcleo preciso (e de preferência, elevado) de clientes, terás o sucesso que procuras – independentemente das condições económicas à tua volta.

Conheço um casal de “freelancers”, na área do “content writing”, que atua num nicho de mercado específico. Eles têm muita dificuldade em explicar a amigos e família em que é que trabalham. Isso é bom sinal: a cadeia de valor em que eles se inserem é altamente especializada. Eles sabem como podem acrescentar valor e os clientes recompensam-nos por isso.

 

3. Fala com os teus clientes (potenciais).

Quando começas um novo negócio, não tens meios para contratar a Marktest e lançar um grande inquérito de opinião. Tens de te valer de outros meios para conhecer os teus clientes e potenciais clientes. É algo que deves fazer constantemente. Não te feches numa “redoma criativa” a desenvolver um produto ou serviço sem feedback das pessoas ou organizações que vão utilizá-lo.

Ter uma carteira inicial de clientes ajuda imenso. Não é só pelo fluxo de caixa. É também porque manténs um canal de comunicação aberto com o mercado. Mas não compliques mais do que o estritamente necessário. Ao construirmos algo novo, surgem imensas dúvidas. Vale a pena registar a marca? Quantas pessoas deveremos contratar? Que funcionalidades deverá ter o serviço? Qual será o plano de preços? E um milhão de outras questões a considerar… Mas os pontos de partida são muito simples. Precisas de ter um produto ou serviço pronto a ser entregue ao cliente. E é a partir desta premissa que avanças para todas as outras.

 

4. Rodeia-te das pessoas certas.

Lá vem ela falar das pessoas certas… Ninguém constrói um negócio sozinho. Precisarás que os teus sócios (se os tiveres), os teus colaboradores, os teus “business angels” (se optares por esse caminho) e até os teus primeiros clientes sejam as pessoas certas. Muito vai depender da tua capacidade de avaliar as pessoas e de conseguires que elas deem o máximo e o melhor de si mesmas na relação delas contigo. Eu sempre digo: Lembra-te: é possível ensinar e aprender competências técnicas, mas ensinar valores e características de personalidade é mais difícil.

Parece estranho incluir os clientes nesta lista? Mas é verdade. Aquele ditado de “o cliente tem sempre razão…” não é bem assim. Quando o teu negócio está a começar, um mau cliente pode comprometer os teus recursos; quando dás por ela, percebes que o dinheiro que ele te paga não compensa. Rodeia-te dos clientes certos! Noutro dia irei abordar este assunto com mais detalhe.

 

Que outros conselhos acrescentarias a esta lista? Até ao próximo artigo! 😊

Carla Gaspar

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