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4 coisas que ninguém te explicou sobre gestão de pessoas

 

Há manuais mais tradicionais sobre gestão de recursos humanos e há manuais mais modernos sobre boas práticas de gestão de pessoas. E depois há aquelas coisas que normalmente não estão nos manuais; ora porque são consideradas como implícitas (como a primeira das que falo de seguida), ora porque simplesmente não se consideram como relevantes. Mas são, e muito.

 

1. Não vais ser sempre “o bom da fita”.

Ainda que não queiras, mais tarde ou mais cedo chegará esse momento. Gerir pessoas envolve responsabilidades, riscos e tomadas de decisões que nem sempre serão consensuais. Nem toda a gente está imediatamente à vontade neste papel. Mas é absolutamente fundamental. Tens de estar pronto a dizer o que a outra pessoa tem de ouvir; lembra-te de que será benéfico para todos a longo prazo.

 

2. Poderás sentir-te isolado.

Quando geres uma equipa, a sensação de estar isolado é muito frequente. Os teus liderados não têm as mesmas responsabilidades que tu e, por isso, é mais difícil partilhar as frustrações ou encontrar ideias. Se estiveres sozinho no topo da empresa, este “isolamento” será ainda mais frequente.

Há várias formas de combater esta sensação de isolamento. Partilhares ideias com outros team leaders e responsáveis, de fora da empresa, é uma delas. Mas o ideal mesmo é que exista uma cultura de empresa que facilite a resolução de problemas internamente. Se escolheste bem os teus team leaders, será muito mais fácil falares com eles e encará-los como parceiros e não como meros subordinados.

 

3. Precisas de autocontrolo e inteligência emocional.

A tarefa de gerir pessoas é muito mais emocional do que normalmente se pensa. Para alguns gestores e CEO, a primeira gestão de equipa que fizeram foi a jogar simulações de computador. Em jogos como SimCity, é fácil destratar o responsável de finanças, de saúde pública ou de transportes; eles são apenas software. Na tua empresa, a forma como comunicas uma má notícia ou um problema tem tanta importância como o problema em si.

A pandemia mostrou-nos quão necessários são os líderes que mantêm a calma, precisamente de modo a não “contaminarem” quem os ouve com uma sensação de impotência ou desorientação.

Gerir pessoas e empresas parte muito do nosso “feeling”, sim, mas as pessoas têm de saber com o que podem contar. Se em determinada altura não te sentes capaz de tomar decisões com tranquilidade, é preferível dizê-lo diretamente e adiar para o dia seguinte.

 

4. Gerir pessoas consome tempo.

Quem nunca geriu pessoas imagina que a tarefa passa por delegar projetos e responsabilidades aos colaboradores e/ou às equipas e que cada vez há menos para fazer. Isso poderá ser verdade se chegares ao ponto de vender a tua empresa ao Facebook. Ou se chegares ao nível de Larry Page e Sergey Brin e contratares um CEO para tomar conta da tua empresa original (a Google) enquanto te dedicas a novos projetos e novas ideias.

Enquanto esse momento não chega, vais perceber que gerir pessoas consome imenso tempo. Pior: é das tarefas mais necessárias e, ao mesmo tempo, das tarefas mais difíceis de medir. Não é fácil medir os minutos e as horas investidos a gerir as mais diversas situações: problemas imprevistos em projetos, as horas investidas num determinado projeto, se determinada pessoa não deveria focar-se apenas numa única função, gerir recrutamentos e renovações de contratos, encontrar um freelancer para uma tarefa específica, etc., etc. Arriscas-te a sentir que o teu dia “desapareceu” só nestas tarefas. Por este motivo (e por todos os outros), é extremamente importante que tenhas na tua equipa as melhores pessoas. Quanto mais autónomas e capazes, menos tempo terás de investir.

E tu, como fazes uma gestão próxima das tuas pessoas? E quais são os principais desafios que encontras no teu dia a dia? Tens dicas ou conselhos a sugerir? Conta-me nos comentários! Até ao próximo artigo! 😉

Carla Gaspar

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