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Vamos falar de felicidade no trabalho?

 

Será que os profissionais realizados e felizes na sua função são mais produtivos?

Sim. Os estudos indicam que os ambientes corporativos em que os colaboradores transpiram de felicidade são mais produtivos.

 

E será que os trabalhadores felizes também se demitem?

Sim, demitem.

 

O que é que faz as pessoas felizes?

Várias coisas: autonomia para tomar decisões, salários atraentes, oportunidades para mostrarem a sua criatividade, segurança e estabilidade, reconhecimento e valorização pelas chefias e pelos colegas, “título” e muito mais.

 

Quem é responsável pela felicidade no local de trabalho? 

Diria que a primeira responsabilidade é mesmo de cada um de nós. Somos nós que escolhemos uma profissão e que, depois, escolhemos um local para trabalhar. No fim de sermos integrados na equipa, somos nós que decidimos como queremos jogar – na equipa principal ou no banco – e por quanto tempo – durante os primeiros quinze minutos ou até aos penaltis.

 

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Faço-me constantemente estas duas perguntas e convido-te a, também tu, refletires sobre elas:

 

1. Enquadras-te na profissão e na função que escolheste?

Dou-alguns exemplos: os médicos, os bombeiros, os polícias e muitos outros profissionais têm de estar de serviço 24h/dia pois é uma condição da função. Os colaboradores de call centers e os operários fabris têm de trabalhar por turnos. Os pilotos e a tripulação do avião têm de fazer voos transcontinentais, lidando com o jet lag e dormindo em horários trocados. Os marinheiros costumam passar vários meses no mar e isso mantém-nos longe da família e dos amigos durante longos períodos de tempo.

Antes de escolhermos a nossa profissão, será prudente conhecer as condições de trabalho inerentes a ela e decidir se estamos dispostos a trabalhar de acordo com essas condições. Por isso, é essencial saber aquilo de que cada um de nós gosta ou não gosta para que não aconteça aquilo que acontece com tanta gente que, apesar de ter uma carreira bem-sucedida, se sente infeliz na sua profissão/função. Infelizmente, essas pessoas acabam por passar uma vida a odiar aquilo que fazem todos os dias do ano.

 

2. Enquadras-te na cultura da tua empresa?

Quando faço entrevistas de recrutamento na SMARTIDIOM, é costume passar bastante tempo a explicar a exigência das funções para que o nosso futuro SMARTIE possa ser excelente naquilo que faz. Surpreendentemente ou não, é também frequente ouvir deles mesmos, recém-chegados à equipa, a ideia de que não estavam preparados para o que encontraram na SMARTIDIOM.

Leio bastante sobre cultura empresarial e recentemente aprendi que um dos erros mais cometidos na fase de entrevistas é o recrutador centrar o processo na avaliação do candidato na tentativa de perceber se corresponderá aos requisitos da função e esquecer-se, na maioria das vezes, de tentar perceber se, tendo ou não o perfil necessário, a pessoa se sentirá feliz a desempenhar essa função. É tão óbvio, não é? Para resolver esta questão, a estratégia que sigo passa por avaliar o candidato, tentando perceber se ele se enquadra na cultura da nossa organização. E covido-o a fazer o mesmo. Isto porque, tanto o entrevistador como o candidato, têm de dedicar tempo a perceber qual é a cultura da organização para que ambos percebam se há enquadramento e alinhamento mútuos.

 

Mas qual é afinal a cultura empresarial da nossa SMARTIDIOM?

Se estás a ler este artigo e trabalhas connosco diariamente, reconhecerás quais são os comportamentos que fomentamos diariamente. Mas gostava de cavar mais fundo e comunicar-te abertamente o que para mim é a cultura empresarial da SMARTIDIOM. Voltemos à analogia do jogo. A cultura empresarial da nossa empresa é o jogo. É composta pelos valores (comportamentos) que a empresa defende, que, no fundo, são as regras do jogo. Pautam tudo o que fazemos e a forma como interagimos, não só internamente, mas também com todos os intervenientes externos com que nos relacionamos (colegas, clientes, parceiros, fornecedores, etc.)

Nunca, antes de 2019, tinha dedicado qualquer espaço para definir e comunicar formalmente estes valores de que falo acima. Estão e sempre estiveram na minha cabeça e fazem naturalmente parte da forma como fazemos as coisas, mas, de facto, houve uma altura em que reconheci que poucas vezes foram comunicados formalmente. Por isso, decidi que estava na altura de começar precisamente por aí e, depois de muita – muita mesmo – reflexão – decidi falar abertamente à minha equipa das regras deste jogo que jogamos.

 

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E quais são, então, os valores inerentes à nossa cultura empresarial na SMARTIDIOM?

  1. Os resultados são prioritários. – Trabalhamos incansavelmente para encontrar novas formas de fazer crescer o nosso negócio e, ao fazê-lo, garantimos o melhor para as nossas pessoas.
  2. A integridade está na base do que somos. – Damos o exemplo e fazemos o que está certo, mesmo quando ninguém está a ver.
  3. Entregamos sempre o nosso melhor. – Somos rigorosos e exigentes com o nosso trabalho para podermos proporcionar uma experiência “Uau” a todos os nossos stakeholders.
  4. Temos as melhores pessoas. – Queremos ser a melhor empresa que pudermos ser e, para tal, precisamos das melhores pessoas connosco.
  5. Colocamo-nos no lugar do outro. – Assumimos, com iniciativa, a linha da frente das operações e somos team players proativos. Damos o nosso melhor em tudo o que fazemos e comunicamos uns com os outros com frontalidade e determinação.
  6. Cultivamos um mindset positivo global. – Somos empáticos, valorizamos as nossas conquistas e celebramos as nossas vitórias.
  7. Evoluímos incessantemente. – Somos corajosos, defendemos a mudança e assumimos riscos com vista a causar impacto e a inspirar os outros.
  8. Confiamos naquilo que somos, mantendo-nos humildes. – Tratamos os outros com respeito, mesmo quando não estamos de acordo. Responsabilizamo-nos pelas nossas ações, assumimos os erros e pedimos desculpa.

Acredito que a felicidade no trabalho e a realização pessoal e profissional não são tarefas exclusivas dos Recursos Humanos, dos team leaders ou da Direção de uma organização – e digo-o abertamente quase todos os dias. Depende de cada um de nós e o teu contributo, na minha ou na tua organização, é a oportunidade ideal para causares o impacto que procuras, na tua vida e na vida dos outros. Sempre que não expressas a tua opinião em relação a uma oportunidade de melhoria, que ficas à espera que outros resolvam um problema com que te deparaste ou que te limitas a apontar o dedo sem te voluntariares a ser agente da mudança, estás a deixar a tua felicidade em mãos alheias. A melhor empresa para se trabalhar é aquela em que a empresa e o colaborador estão satisfeitos com o trabalho um do outro. Até lá, é caminho para andar.

Qual é a tua opinião sobre este tópico? E que realidade vives na tua organização? Gostaria muito de receber o teu contributo! Aproveita para deixar a tua pegada e partilhares comigo a tua experiência. Até ao próximo artigo! ?

Carla Gaspar

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