photo-1517048676732-d65bc937f952

 

4 formas de forjares excelentes parcerias para o teu negócio

 

1.Faz networking.

Uma boa rede de contactos é tão importante agora como sempre foi. E é a primeira das dicas porque é a que vai “alimentar” as restantes. Sem networking não consegues formar parcerias. Estar em eventos é importante, mas as redes sociais podem ser um bom substituto no contexto atual – e o Linkedin tem-se destacado muito neste aspeto.

Uma nota importante: se o networking não é o teu talento, convém teres alguém para tratar dessa pasta. Pode ser um diretor de marketing ou um diretor comercial – ou até um sócio investidor. O networking é como qualquer outra atividade essencial para a tua empresa. Podes fazê-lo ou delegá-lo – o importante é que seja feito.

➡ Procura contactos relevantes para ti na rede;
➡ Treina a melhor maneira de iniciar o contacto;
➡ Tem uma resposta pronta (e boa) para a pergunta: “O que é que fazes?”;
➡ Divulga os teus projetos nas redes sociais;
➡ Aproxima-te de pessoas com os mesmos interesses que tu;
➡ Gosta, comenta e partilha conteúdo de pessoas que sejam contactos estratégicos para ti;
➡ Mantém o perfil permanentemente atualizado nas redes sociais.

 

2. Identifica oportunidades e parceiros.

Tens de procurar quem te possa ser útil e analisar o que tens em troca para oferecer a esse parceiro. Um exemplo clássico é a empresa de software que fornece o seu produto gratuitamente a um dos seus clientes B2B. Em troca, o cliente dá-lhe feedback genuíno: o que pensa do produto, sugestões proativas de funcionalidades, que necessidades poderia resolver, etc.É importante que o cliente em causa seja de confiança e seja relevante no seu mercado; deverá ser um cliente estável e que represente o perfil médio de cliente que a empresa espera atingir.

Referi acima que o cliente deve ser de confiança. A oportunidade não basta para saber se determinada pessoa ou empresa dará um bom parceiro. É preciso que exista uma coincidência de valores e princípios éticos. E as organizações devem “encaixar” uma na outra.

De pouco vale o CEO dizer-te que está totalmente disponível para trabalhar contigo se ele delegar a parceria num colaborador que não lhe dá seguimento. Se insistires junto do CEO mas não vires desenvolvimentos, pouco importa se é descaso do CEO ou má vontade do subordinado; a empresa, no seu conjunto, não será um bom parceiro para ti.

 

3. Acompanha o desenvolvimento.

Há algo que infelizmente é muito frequente, nesta questão das parcerias, que é o que eu chamo a “declaração de intenções”. As pessoas encontram-se num evento, trocam ideias, almoçam juntas, dão sugestões, e parece que dali poderiam sair boas iniciativas: uma candidatura conjunta a um programa de desenvolvimento ou o lançamento de um produto ou serviço em comum, por exemplo. Mas depois nunca mais voltam ao contacto.

As parcerias devem ser vistas como uma venda de um bem de alto valor e não como uma venda por impulso. É provável que a pessoa com quem falaste tenha gostado da ideia, mas não a tenha colocado no seu planeamento de atividades. Ou talvez não tenha planeamento algum. Se não acompanhares a situação, o assunto pode morrer à partida.

➡ Define com clareza os teus objetivos de parceria;
➡ Associa-te a pessoas e marcas que pensam como tu;
➡ Mantém a comunicação recorrente;
➡ Preocupa-te em gerar valor;
➡ Utiliza a regra dos 3 out: se ao terceiro contacto está tudo na mesma, desiste do parceiro.

 

4. Avalia cenários.

Os parceiros chegaram a um acordo e vão trabalhar em conjunto, mas não acautelaram os cenários:

➡ Quais são as obrigações exatas de cada parte?

➡ Quais são as expectativas de cada parte?

➡ Há objetivos em concreto, mensuráveis e executáveis?

➡ Será necessária alguma divulgação do projeto? Quem vai fazê-la e como?

➡ Esperam-se receitas, despesas e lucros do projeto? Como serão divididos?

➡ E se houver prejuízos ou os objetivos não forem alcançados? Como se avançará (se se avançará)?

Este último ponto passa muitas vezes ao lado porque as pessoas sentem que é o mesmo que um casal de noivos debater um cenário de divórcio. Preferem avançar com confiança e entusiasmo totais. Mas a analogia é errada: o casamento é mais semelhante à criação de uma empresa entre sócios, e não a uma parceria entre empresas com rumos e objetivos diferentes.

 

Faz sentido para ti? Até ao próximo artigo! 😊

 

Carla Gaspar

Deixa um comentário

O teu email não será publicado. Os campos obrigatórios estão identificados*

carla gaspar coaching logo-branco

Membro
n.º 63954570

https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/05/Association-for-Coaching-1.svg

Acompanha-me nas redes sociais:

carla gaspar coaching logo-branco

Membro n.º 63954570 da

Acompanha-me nas redes sociais:

https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/dgert-entidade-formadora-certificada.svg
https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/iso-9001.svg
https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/iso-17100.svg
https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/association-for-coaching.svg

® 2020 Todos os direitos reservados.

https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/dgert-entidade-formadora-certificada.svg
https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/association-for-coaching.svg
https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/iso-9001.svg
https://carla-gaspar.com/wp-content/uploads/2020/07/iso-17100.svg

® 2020 Todos os direitos reservados.

Falar comigo
Precisas de ajuda?
Olá :)
Posso ajudar?